Comédia de sucesso, do premiado autor Claudio Simões, promete surpreender o público com brilhantes atuações.
Do mesmo autor de peças aclamadas como “Quem Matou Maria Helena”; “O Indignado – parceria com Djaman Barbosa”; “O Sumiço da Santa” e “Vixe Maria! Deus e o Diabo na Bahia – em parceira com Cacilda Povoas e Gil Vicente Tavares”, a comédia JINGOBEL, do premiado autor Cláudio Simões, fará curta temporada no Teatro SESC Casa do Comércio. As apresentações acontecerão todas as quintas e sextas de 21 de fevereiro a 29 de março e todas as quintas de abril, sempre às 21 horas. Os ingressos custam R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia) e estão à venda na bilheteria do teatro (informações 71 3273-8543).
Com um texto envolvente e repleto de passagens hilárias, JINGOBEL é, sem sombra de dúvidas, uma das melhores comédias já produzidas na Bahia. A peça conta a história de uma solteirona que é abandonada por seu amante e tem seu relacionamento inesperadamente rompido por telefone. Deprimida e dominada pela fúria, ela acaba por transformar duas visitas inesperadas em reféns. Durante toda a noite, essas três mulheres passam por situações cômicas e mais que absurdas.
No elenco, os atores Luciano Freire, Wagno Matos, Wilson Macêdo e Leonardo Teles – recentemente premiado no Festival Nacional Ipitanga de Teatro – dão um show de atuação. A direção é do ator, diretor e produtor Márcio Sherrer (que interpreta a Madame Katchup na clássica comédia baiana “Graxeira, Graças a Deus!”).O texto provoca risos, mas, também reflexão. Em suas obras, Simões tem procurado registrar uma Salvador urbana, contemporânea e com forte identidade cultural. Seus textos também são marcados por uma crítica sutil à nossa classe média, o que contribui para ampliar o imaginário artístico sobre a capital baiana.Sobre Claudio Simões – A trajetória artística de Claudio Simões coincide com uma fase de desenvolvimento e consolidação do teatro profissional soteropolitano. A estreia como ator se deu em 1988, no espetáculo “SIM – O universo de Arrabal”, resultado do III Curso Livre da Escola de Teatro da UFBA, com direção de Luiz Marfuz. Em 1990, já aluno regular do curso de Interpretação da Escola de Teatro, Simões escreveu suas primeiras peças: a “Trilogia Shirley” e “Dias”, conseguindo um reconhecimento como autor de teatro. O primeiro texto lançado comercialmente foi uma adaptação do infantil “O Pássaro Preto e a Namorada”, sobre obra de Nélson Araújo, estreada em 1992. Mas foi em 1994, formando-se em Direção, pela Escola de Teatro, que veio o reconhecimento da crítica jornalística e do público. Foi neste ano que Simões estreou a inquietante “DIAS 94”, uma releitura da Dias, em que se debruça sobre o tema da vida com hiv/aids e a manutenção da dignidade na convivência com o vírus. A montagem alternativa chamou a atenção da mídia jornalística para o novo autor. No mesmo ano, estreou também a comédia policial “Quem matou Maria Helena?” conquistando, desta vez, o reconhecimento do público.Desde então, Simões tem sempre estado com, pelo menos, um espetáculo em cartaz, estabelecendo-se como um dos mais produtivos dramaturgos do teatro soteropolitano contemporâneo. Dentre suas principais obras estão: O Sumiço da Santa (adaptação da obra de Jorge Amado – 2012); Caso Sério (em parceria com Margareth Boury – 2009); O indignado (em parceria com Djaman Barbosa – 2008); Vixe Maria! Deus e o Diabo na Bahia (em parceira com Cacilda Povoas e Gil Vicente Tavares – 2004 a 2007); Como Raul já Dizia (2001); Vingança, Vingança, Vingança (2000); Aqueles Que São (1999); Nada Será Como Antes (1999); JingoBel (1998); Setembrina (1996); Dias 94 (1990/94); Soneto 42 (1994) e Quem Matou Maria Helena (1993).