Durante a deprê do isolamento social, o jornalista Roberto Pires retomou uma Arte que ele produz desde a década de 1980. Assim, nasceram as Caixas-Colagens Bob Pires, cuja série “Uma festa para os olhos!” pode ser conferida e adquirida pelo Instagram @bobpiresartcollage. Além de ocupar o tempo, criar colagens (manuais, analógicas), para ele, é uma fonte de alegria, criatividade, calma, esperança e resiliência. Bahia, música e gastronomia estão entre os temas mais recorrentes nas obras. O bacana também é que as tampas podem ser penduradas na parede, como quadros.
Os tamanhos e formatos das caixas-colagens são bem variados, para todos os gostos e bolsos. “São peças únicas, exclusivas, coloridas, divertidas, irônicas, que levam vários dias para serem concluídas”, diz o arte-colagista, que ressalta também o lado da reciclagem do material que é utilizado nessa prática, como revistas e outros tipos de impressos.
“Trazer à tona meu lado de artista é uma enorme realização. E como jornalista apaixonado pela escrita, com quase 40 anos de carreira, misturo em minhas caixas-colagens imagens e textos, palavras, letras…”, explica Roberto. Ele destaca, ainda, que criar colagens é dar asas à imaginação, poder juntar as mais diversas figuras, elementos, cenas e épocas. “Na verdade, acaba sendo uma excelente válvula de escape da realidade dura dos dias atuais em que vivemos”, acrescenta.
Colagem é a composição feita a partir do uso de materiais de diversas texturas, ou não, superpostos ou colados lado a lado, na criação de um motivo ou imagem. Segundo Wikipédia, foi utilizada pelos geniais pintores Picasso e Georges Braque, entre outros. Ela é uma técnica não muito antiga, criativa e bem divertida. A colagem já era conhecida antes do século XX, mas era considerada uma brincadeira de crianças. O Cubismo foi o primeiro movimento artístico a utilizar colagem. Os cubistas colavam pedaços de jornal ou impressos em suas pinturas.