Não há como negar, até porque é difícil passar despercebido: O glitter é o rei do Carnaval. Cada vez mais presente em roupas e acessórios, neste período do ano ele também toma contados corpos e maquiagens de todo o folião que aproveita para brilhar muito pelas ruas de Salvador.
Apesar de dar um up em qualquer produção, é preciso ficar atento a alguns detalhes. Além de fazer mal ao meio ambiente por ser feito de plástico, o glitter tradicional, principalmente se utilizado com cola ou algum material que não seja apropriado, pode causar reações alérgicas em seus usuários.
A dermatologista Marília Acioli, da Clínica Osmilto Brandão, dá algumas dicas para usar (e abusar) deste queridinho sem passar sufoco antes e depois da folia.
Para uso no rosto, é indicada a aplicação do glitter com cosméticos próprios para esta parte do corpo, como hidratantes faciais.
Produtos que podem escorrer e cair nos olhos não são indicados, assim como colas inapropriadas.
Nas pálpebras, o uso indicado é de maquiagens desenvolvidas especificamente para isso (como sombras) e evitar excessos.
A área dos olhos, por ser a mais delicada, merece uma atenção extra. Quando o glitter cai nos olhos, pode causar irritação, ardência, lacrimejamento e danos às membranas
(córnea e conjuntiva).
·
Também não é indicado o uso de produtos muito grossos, como hidratantes concentrados, pois podem obstruir os poros, causando irritações e acne cosmética.
·
Não há contraindicação no uso de glitter alimentício na pele, além de ser biodegradável.
·
O uso de pomadas dermatológicas ajuda na fixação do glitter e não apresenta riscos à pele. Ainda assim, todo o produto deve ser retirado após a festa.
·
Na hora de limpar o rosto, além de água e sabão, é aconselhável a utilização de um demaquilante bifásico para ajudar na retirada do brilho.
·
Não é aconselhável esfregar o rosto com força ou usar toalhas para que as partículas do glitter não arranhem a pele.
·
Outro ponto importante é que não devemos aplicar glitter em locais previamente lesionados, pois aumenta a chance de infecção local.