Governo do Estado Inaugura Centro Público de Economia Solidária

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA INAUGURA O CENTRO PÚBLICO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

Dia 30, artesãos de cooperativas e associações de bairros ganharão um novo espaço para apresentar suas criações e comercialização dos produtos, a partir da economia solidária, no bairro da Barra.

>> Abertura do Centro Público de Economia Solidária.

>> Cooperação, Autogestão, Dimensão Econômica e Solidariedade.

>> Projeto Arquitetônico de Décio Vianna.

Criado com o propósito de articular oportunidades de geração, fortalecimento e promoção do trabalho coletivo, artesãos da cidade contarão com um novo espaço para expor suas criações. Escolhido pelo Governo do Estado da Bahia, por edital, a Organização Filhos do Mundo – FEME, pilotada Pelo empreendedor Vasco Aguzzoli, foi escolhida pelo governo para gerenciar a implantação do Centro Público de Economia Solidária (CESOL), que abre suas portas, dia 30 de abril, às 19h, reunindo artistas, formadores de opinião e autoridades, durante um coquetel, na Rua Afonso Celso, na Barra.

A partir da abrangência do trabalho realizado pela Organização Filhos do Mundo, através de sua assistência integral a empreendimentos e redes de economia solidária, aos bairros de Itapuã, Boca do Rio, Pituba, Rio Vermelho, Brotas, Barra, Centro, Ipitanga, no município de Lauro de Freitas, além dos municípios de Vera Cruz e Itaparica, o Centro será a referência desse importante trabalho. O Governo do Estado da Bahia implanta através de Organizações Sociais Casas de apoio aos empreendimentos associativos, cooperativos, formais e informais.

No térreo, os grupos e associações terão uma área somente para eles, com a intenção de apresentar toda a produção de cada um desses grupos, e também, claro, a venda desses materiais produzidos. No primeiro andar, funcionarão escritórios para dar suporte a área comercial, jurídica e de marketing. Quem assina o projeto arquitetônico do casarão é o arquiteto Décio Vianna. Voltada para uma nova lógica de desenvolvimento sustentável com geração de trabalho e distribuição de renda, mediante um crescimento econômico com proteção dos ecossistemas, a Economia Solidária possui as seguintes características: Cooperação, Autogestão, Dimensão Econômica e Solidariedade.

Seus resultados econômicos, políticos e culturais são compartilhados pelos participantes, sem distinção de gênero, idade e raça. Implica na reversão da lógica capitalista ao se opor à exploração do trabalho e dos recursos naturais, considerando o ser humano na sua integralidade como sujeito e finalidade da atividade econômica.

O espaço promove atividades de qualificação, associativismo e cooperativismo, fundamentados nos preceitos da economia solidária, através da organização coletiva da produção e da adoção de práticas justas e igualitárias no âmbito do trabalho. O Centro também serve como base de financiamento aos empreendimentos ou seus associados. E os diversos grupos cooperados ainda podem contar, gratuitamente, com consultoria nas áreas administrativa, jurídica, contábil, pedagógica, comercial, de assistência social, design e comunicação, desenvolvendo analises de viabilidade econômica, identificando possibilidades de parcerias, estimulando a formação de redes.

Economia Solidária

Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem. A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário. Nesse sentido, compreende-se por economia solidária o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizados sob a forma de autogestão.

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