Empreendedoras de Salvador revelam o impacto em seus comércios após participação na primeira etapa do projeto de assessoria e aceleração da marca
Kuat apresenta a análise do impacto que o Meu Negócio É Meu País teve no comércio das pequenas empreendedoras de Salvador e região metropolitana que participaram da etapa de abertura, realizada no segundo semestre de 2022, envolvendo 500 mulheres do segmento de alimentação. Atualmente, o programa de capacitação que tem como objetivo potencializar o empreendedorismo feminino, inicia nova edição em Caruaru (Pernambuco) e, com os resultados alcançados, Kuat planeja dar continuidade na iniciativa em 2024 e amplificá-la para outras regiões brasileiras.
Meu Negócio É Meu País é um projeto gratuito, com fases de inscrição (em Salvador foram 650), capacitação online (500 empreendedoras participaram), aceleração com assessoria individual para as 30 que mais se destacaram, além de prêmio em dinheiro para impulsionar o negócio delas.
Com o conhecimento conquistado durante o projeto, muitas empreendedoras conseguiram organizar as finanças, e, acima de tudo, adquiriram a confiança em administrar e tomar decisões, o que impulsionou os resultados em seus negócios. Conheça a história de duas empreendedoras impactadas pelo Meu Negócio É Meu País, que foram impulsionadas no final do programa e receberam assessoria e prêmio em dinheiro.
*Verônica Dourado, empreendedora do Foodtruck ôh, Farafeiro! teve crescimento de 500% após curso*
A enfermeira Verônica Dourado comprou um carrinho de churrasco em 2019 para ajudar o cunhado desempregado, que recusou o presente. Com essa oportunidade, começou a empreender de maneira despretensiosa e a fazer eventos paralelamente à sua profissão e, mesmo assim, apresentou um bom crescimento. Desaceleradas na pandemia, as vendas se reestabeleceram em 2022 e Verônica optou por deixar o emprego de carteira assinada como enfermeira e assumir seu empreendedorismo em tempo integral. Foi quando buscou por cursos gratuitos e encontrou o Meu Negócio É Meu País na rede social de Kuat.
Segundo ela, o programa foi fundamental para desenvolver sua autoconfiança. “Eu sempre acreditei no meu produto, mas jamais acreditei em mim, pois sou da área de saúde e nunca pensei em empreender”, afirma Verônica, que apresentou crescimento de 500% em seu negócio após o curso e destaca o controle financeiro como o principal aprendizado. “Hoje eu sei para onde foi o dinheiro, sei o quanto sobra e isso é transformador. Eu tinha pouco conhecimento sobre finanças e agora eu já consegui implementar o meu pró-labore. Na fase de aceleração, comecei a anotar todos os meus gastos, fazer meu plano de caixa e hoje eu me transformei 100% em relação a isso. Essa confiança que ganhamos diante desses resultados é muito gratificante”, comemora.
Dicas básicas podem trazer grandes resultados, conforme destaca Verônica: “Meu negócio se tornou muito mais próspero após aplicar os conhecimentos apreendidos, tais como o planejamento das ações simples como, por exemplo, a introdução de videochamadas com clientes. Obtive um retorno financeiro muito maior a partir de algumas pequenas mudanças que implementei. Comparado aos meus meses anteriores, a diferença é gigantesca e considero tudo isso como um resultado das alternativas que adotei. A minha organização impactou demais na minha qualidade de vida, pois hoje eu tenho tempo, hoje eu faço o meu tempo”.
*Empreendedora Sandra Nascimento, especialista em acarajé e proprietária do Vixi Mainha*
Sandra brinca que trabalha com acarajé desde o ventre da mãe. “Grávida de mim, minha mãe já trabalhava com tabuleiro. Nasci e aprendi que essa comida tão tradicional era um sustento para nossas casas”, conta a empreendedora, que era ambulante. Atualmente, conta com seu ponto de venda e consolidou o serviço de entregas durante a pandemia. “O delivery que deu meu sustento naquela fase. Meu acarajé não tem concorrentes, é amado tanto por turistas quanto pelos baianos, mas a dificuldade agora é com os preços da matéria-prima, que aumentou demais. Não só dos ingredientes, o transporte está caro, os funcionários também”.
Para se reorganizar financeiramente, Sandra ficou sabendo do Meu Negócio É Meu País pela Associação das Baianas. “Aprendi muito, amei as mentorias e o curso me levantou. Agora sei ser empreendedora, tenho postura e me valorizo cada vez mais. Venci o desânimo, aceitei que minha filha – que é formada em comunicação – gerenciasse as redes sociais”, enumerou. “Me chama a atenção o carinho que Kuat tem pela pequena empresa, eles não desistem da gente”, afirmou a empreendedora que recebeu prêmio em dinheiro por se destacar no Programa. “Para mim foi grande, pude comprar camarões e investir em adesivagem que eu queria há muito tempo. Tenho o sonho de fazer congelados, e pude realizar. O cliente gosta de ver coisas novas”.
*O projeto Meu Negócio É Meu País*
Meu Negócio É Meu País é realizado em parceria com o fabricante local, Solar Coca-Cola, e a organização sem fins lucrativos Aliança Empreendedora, que trabalha com projetos de apoio a microempreendedores. O objetivo do projeto de Kuat é potencializar o empreendedorismo feminino, fortalecendo a sustentabilidade e a prosperidade de mulheres com faturamento mensal de até R$ 5 mil das classes C, D e E, proprietárias de pequenos bares e restaurantes, vendedoras ambulantes, entre outras comerciantes do ramo de alimentação.
O Projeto Meu Negócio É Meu País é gratuito, com treinamento online de capacitação, educação financeira, auxílio na divulgação e logística de delivery. As participantes com os melhores resultados nessa fase inicial são selecionadas para apresentar um pitch do seu negócio (apresentação do negócio) e, na Bahia, 30 foram convidadas para a fase de aceleração, na qual contam com assessorias individuais para diagnóstico e melhorias do empreendimento, além de encontros para network. As finalistas receberam prêmios em dinheiro na conclusão do projeto para aprimorar seu negócio e a maioria investiu em equipamentos, produtos ou infraestrutura.
“O objetivo é capacitar constantemente as mulheres aceleradas, impulsionando o projeto para além de um simples curso. Kuat desempenha um papel essencial ao fornecer suporte contínuo na capacitação dessas talentosas empreendedoras, auxiliando-as em seus negócios e contribuindo efetivamente para o crescimento pessoal de cada uma delas”, afirma Katielle Haffner, gerente sênior de Relações Corporativas e ESG da Coca-Cola Brasil.
Para manter o projeto sempre vivo, Kuat realiza ações após a conclusão do curso nas comunidades por qual passou. Em Salvador, a marca prepara um evento amanhã, dia 12 de setembro, para reunir as 30 empreendedoras aceleradas para que elas possam se conectar, trocar experiências e expandir seus conhecimentos. “Queremos acompanhar de perto como elas estão evoluindo. Esses encontros são para inspirá-las e incentivar network entre elas, para que possam trocar experiências e realmente potencializar seus negócios a longo prazo. Dessa forma, ganham conhecimento e se tornam capazes de gerar sua própria renda de maneira digna e quebrar o ciclo crônico da exclusão social”, explica Katielle Haffner.
Para Fernanda Raizama, diretora regional da Solar Coca-Cola, o Meu Negócio É Meu País também contribui para que esses negócios se tornem cada vez mais sustentáveis. “Essa união de parceiros que fazem o projeto acontecer existe porque acreditamos na força das mulheres empreendedoras, e sabemos que, com o incentivo desta rede de apoio, elas se empoderam e se tornam cada vez mais aptas a liderar negócios sustentáveis. Como líder, defendo que as pessoas precisam assumir o protagonismo da mudança que elas querem no mundo, e as empreendedoras baianas ligadas a esse projeto têm feito isso, ocupando espaços, movimentando a economia, e promovendo uma transformação positiva da sociedade”, conclui.
*Cases de sucesso*
Na pesquisa quanti realizada pela Aliança Empreendedora após o projeto Meu Negócio É Meu País em Salvador, um dos principais resultados detectados foi que o curso ajudou a desenvolver em 89% das participantes a habilidade de ter segurança para tomar decisões em seu próprio negócio. “Isso é realmente importante, porque dá às empreendedoras a coragem de sair em busca de soluções por elas mesmas e experimentar diferentes possibilidades para o avanço de seus negócios. É ainda mais significativo quando olhamos para a pesquisa qualitativa, que mostra de maneira unânime que as mulheres frequentemente têm sua confiança na capacidade de empreender abalada.”, explicou Marina Paula Egg Batista, da Aliança Empreendedora.
Outro resultado significativo foi o aprendizado em precificação: 90% das participantes afirmaram que o programa contribuiu significativamente para que elas aprendessem a analisar os custos e estabelecer o preço de seus trabalhos e produtos. Além disso, 93% foram motivadas a organizar as finanças do negócio, e 85% acreditam que Meu Negócio É Meu País teve uma contribuição significativa para o desenvolvimento de suas habilidades de gestão financeira.