O setor está unindo forças a fim de captar a atenção do poder público para a necessidade de se construir um plano de retomada e adotar medidas de incentivo
Motivados pela situação de seus profissionais freelancers, afetados pelas medidas de isolamento social e adiamento de festas em virtude da Pandemia do Covid-19, na próxima sexta, dia 04 de setembro, mais de 90 representantes de empresas do segmento de eventos sociais se reúnem em manifestação pacífica, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia, no Comércio. O objetivo é chamar a atenção de autoridades e órgãos governamentais para a necessidade de se estruturar um plano seguro de retomada das atividades, bem como desenvolver ações de incentivo à reestruturação das empresas. Apenas as 90 empresas participantes do movimento mobilizam mais de 3 mil famílias, que dependem diretamente de suas atividades ligadas aos eventos sociais para obterem seu sustento.
Com a recomendação de distanciamento social para combater a disseminação do novo Coronavírus e sem sua principal fonte de renda com o adiamento e cancelamento de festas, garçons, floristas, carregadores, montadores, auxiliares de serviços gerais, entre outros profissionais, estão em situação de vulnerabilidade e sem perspectivas financeiras. O setor de eventos foi um dos que primeiro teve as suas atividades paralisadas com as medidas de isolamento social e inevitavelmente será o último a retomar. O segmento de eventos sociais, que inclui casamentos, confraternizações, aniversários e formaturas, movimentou R$ 17 bilhões em cerimônias e festas em 2017, segundo dados da Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta). No país, já são mais de 8,5 mil empresas no ramo